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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Representantes do Poder Público e concessionária debatem falta de marginais em SJP

Vereador Luis Paulo (PSB) pretende fazer novos encontros sobre o tema

Nos anos 90, São José dos Pinhais teve um salto de crescimento econômico na área industrial, mas a infraestrutura rodoviária em volta de grandes empresas não acompanhou o aumento da arrecadação. Da trincheira da Avenida Rui Barbosa com a BR 116 até a trincheira da BR 277, as marginais que permeiam as rodovias são uma colcha de retalhos. Entre o Contorno Sul e o Contorno Leste, milhares de carretas dividem espaço com carros de passeio e motos. O vereador Luis Paulo (PSB), por meio do seu gabinete, organizou um debate para discutir estas questões no Plenarinho da Câmara, ontem (25), de noite.

“Há alguns meses, chegou a informação para a comunidade de bairros, como Quississana, que os moradores não podem procurar a Concessionária de Pedágio Auto Pista Litoral Sul a não ser que seja por meio dos órgãos públicos. Por isso, se for para resolver os problemas de acessos da população, estes encontros são importantíssimos”, defendeu Luis Paulo.

O diretor técnico da Auto Pista Litoral Sul, Fernando Araújo, comentou que a implantação de marginais no Contorno Leste e outras rodovias segue conforme contrato de concessão. “De São José dos Pinhais a Santa Catarina temos a previsão contratual de dezenas de passarelas, o que representa uma infraestrutura ao longo das vias. Conforme as necessidades de cada região, novos projetos vão sendo criados”, disse Fernando Araújo.

O prefeito Luiz Carlos Setim elogiou a iniciativa do vereador e comentou que a soma de esforços é importante. “Há anos, mantemos um contato próximo com o governo do Estado e Federal com a Auto Pista Litoral Sul para melhorar a infraestrutura das localidades, mas isto só acontecerá com uma grande obra e dentro do Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC da Mobilidade”, falou Luiz Carlos Setim. O deputado federal Leopoldo Meyer comentou que está analisando os contratos e considera que a empresa deva realizar mais obras do que tem feito.

Para o empresário Hermes Schultz, a classe empresarial está ativa na produção e geração de emprego e cabe ao Poder Público a realização das obras. “A construção de marginais, além de uma necessidade econômica, é uma questão de qualidade de vida para a população que não tem alternativa e muitas vezes é prejudicada em graves acidentes”, reclama Hermes Schultz.

Acompanhado de outros vereadores, Luis Paulo encerrou as discussões falando que a Câmara deve criar novos encontros sobre o tema. Além de secretários municipais, da Agência Nacional de Transportes Terrestres, órgão fiscalizador do trabalho das concessionárias, esteve o especialista em regulação, Flavio Cunha. O governo do Estado foi representado pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), via o presidente Rui Hara.

fonte: PautaSJP

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